quarta-feira, 20 de julho de 2011

A LENDA DA VITÓRIA RÉGIA.

Machado, Irene. Literatura e redação.
São Paulo:Scipione, 1994 p.105-106

Era uma vez uma flor que vivia no lago, ela era muito grande.
E um dia um curumim que contemplava a flor queria fazer dela um barco.
Ele nasceu numa noite de temporal, quando caiu um raio tão grande que a derrubou.
O cacique disse que o pequeno curumim ao crescer iria cortá-la para fazer o seu ubá.
E o curumim se achava muito corajoso.
Não tinha medo da floresta Amazônica.
Ao ver as pétalas daquela flor imaginou-se navegando sobre ela.
Ele não pensou duas vezes e foi com muito cuidado para não cair.
Contou a sua mãe, a grande aventura que vivera. A mãe lhe disse que a flor não era um barco . Era um uapê, uma formosa índia que tupã tinha transformado em planta.
Explicou a ele, que deveria fazer o seu ubá, e que aquela era Naia, uma jovem índia que se apaixonara pela lua.
Sentindo-se atraída pela lua, tentou alcançá-la, e numa bela noite viu a imagem refletida no lago e se atirou nas águas. Nunca mais ninguém a viu. Tupã teve pena dela, e a transformou numa bela planta, que floresce em todas as luas.
Foi assim , que surgiu a lenda da vitória-régia, ou uapê, ou iapunaque- uapê, a linda flor da Amazônia.

Reescrita: Leticia- 5ºano B

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