quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A Salamandra do Jarau


Tia Regina e as crianças comeram um churrasco e foram descansar debaixo de uma carreta. Uma das crianças chamado Sérgio se levantou e foi dar uma volta, subia em um morro de pedras e começou a pegar algumas e jogá-las longe, quando apanhou uma pedra alguma coisa saiu correndo delas e ele correu e gritou assustado.

Tia Regina falou que era a salamandra do Jarau então resolveu contar a história da salamandra.

Há muito tempo atrás, mouros vindos da Espanha, trouxeram uma jovem princesa transformada numa velhinha para não ser reconhecida.

Um índio conhecido como Anhangá-pitão diabo para os índios transformou no guardião e guia da salamandra.

Para o guardião quebrar a mágica tinha algumas provas. Até que um apareceu um rapaz que venceu todas as provas.

Então o guardião levou o rapaz até a salamandra e ela se transformou na princesa e perguntou até a que ele queria como prêmio, e ele respondeu.

- Não quero nada, só queria competir.

O guardião ficou triste, pois assim a magia não seria quebrada.

Quando o rapaz estava indo embora o guardião lhe deu uma moeda de ouro e ele aceitou e o guardou na bolsa.

Com essa moeda mágica comprou muitas coisas e ficou rico. As pessoas começaram a se afastar do rapaz porque diziam que ele tinha parte com o diabo, pois o viram perto da lagoa.

Com o tempo as pessoas esqueceram-se disso.

O rapaz cansou de ser rico, pois tinha muitos compromissos e responsabilidades, então vendeu tudo o que tinha e voltou a ser livre. Guardou a moeda no fundo da bolsa e partiu a caminho da gruta. Chegando lá procurou o guardião e devolveu a moeda dizendo:

- Eu comprei muita coisa com essa moeda, rica eu era dono de alguma coisa, pobre o mundo inteiro é meu.

O guardião deu pulos de alegria, pois o encantamento tinha sido quebrado, e assim foi avisar a princesa.

O guardião dançou e cantou assim a salamandra se transformou na princesa, Pediu que o gaúcho se afastasse da lagoa, e começou a dançar. A lagoa ferveu e no meio dela a princesa e o guardião sumiram e voltaram para o seu tempo.
Maria Augusta

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